segunda-feira, 6 de agosto de 2012

É amanhã o primeiro dia da Mostra 100 Anos de Jorge Amado!

E pra começar bem, exibiremos os filmes "Tieta do Agreste" (às 15h) e "Capitães da Areia" (18h). Abaixo, um pouco sobre cada filme.
E às 20h, teremos palestra com Guy Gonçalves (co-diretor de "Capitães da Areia") e Renata Almeida Magalhães (Produtora assoc. de "Tieta do Agreste")

Tieta do Agreste

Lançado em 1996, em plena Retomada, "Tieta do Agreste" marcou a entrada de Carlos Diegues no universo literário de Jorge Amado. Em meio ao processo de reconstrução da produção cinematográfica nacional, sucateada com o fim da Embrafilme, em 1990, o longa ganhou notoriedade e trouxe de volta ao país a maior musa do audiovisual brasileiro dos anos 1970: Sônia Braga, radica nos EUA desde 1986.
Diegues injetou mais humor à adaptação que fez do romance, trazendo para seu elenco mitos como Chico Anysio, Zezé Motta e Jece Valadão.

Na trama, a jovem Tieta (Patrícia França) é expulsa de casa quando tem 17 anos. Após 26 anos, ela regressa à sua cidade, Santana do Agreste, tendo ao seu lado uma jovem de nome Leonora (Cláudia Abreu), que apresenta como sua enteada. Seu regresso provoca rebuliço nos moradores da região, em especial em Perpétua (Marília Pêra), sua irmã invejosa. Tieta acaba se apaixonando pelo sobrinho, Cardo (Heitor Martinez), o que desencadea um conflito em sua família, que, aos poucos, dá-se conta da real origem da riqueza da filha pródiga.


Capitães da Areia

Concebido para ser uma fábula contemporânea sobre os laços de lealdade "Capitães da Areia" chegou às telas em 2011, marcando a estréia de Cecília Amado como realizadora de longas-metragens. O filme transporta para as telas o enredo que se tornou um best-seller, com 5 milhões de exemplares vendidos desde sua publicação, há sete décadas.
O roteiro flagra o cotidiano de um bando de meninos de rua, liderados por Pedro Bala, que vive de furtos na Salvador dos anos 1950. O romance tem um perfil de denúncia social, que, às telas é traduzido a partir de um diálogo com a cartilha da estética do neorrealismo.

Nas telas, os jovens Pedro Bala (Jean Luís Amorim), Professor (Robério Lima), Gato (Paulo Abade), Sem Pernas (Israel Gouvêa) e Boa Vida (Jordan Mateus) foram abandonados por suas famílias e crescem no submundo da Bahia, juntando trocados acumulados em roubos e contravenções diversas. Um dia, Professor conhece uma menina igualmente miserável, Dora (Ana Graciela), e resolve adotar a garota e o irmão dela, Zé Fuinha (Felipe Duarte), para o bando. A chegada de Dora vai incendiar um conflito entre os "Capitães da Areia", começando pelo coração de Pedro Bala.

Nos vemos lá!

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